terça-feira, 8 de abril de 2008

De inocências e revoluções


Não é me é nada agradável ler, hoje, a história das civilizações humanas. Lê-la seria bem mais divertido se o mundo não se mostrasse como um monótono e eterno teatro sangrento recheado de guerras, revoluções, genocídios, golpes militares, assassinatos de governantes, apropriação indevida do Estado por grupos movidos a interesses particulares e coisas do gênero.

A idade trouxe-me, além de certa maturidade e sabedoria, a verdade: não há nada de novo no front. Personagens de variadas épocas já tentaram por diversas vezes em inúmeros contextos sócio-político-histórico-cultural mudar essa trajetória humana repleta de guerras, revoluções, genocídios, golpes militares, assassinatos de governantes, apropriação indevida do Estado por grupos movidos a interesses particulares e coisas do gênero. Como procuraram isso? Através de mais guerras, revoluções, genocídios, golpes militares, assassinatos de governantes e coisas do gênero.

Definitivamente, já posso bocejar: o mundo me é um infinito mais do mesmo.

Um comentário:

Roberta Felix disse...

De fato.


(Mas as histórias dos humanos civilizados podem ser interessantes, companheiro.)