quarta-feira, 5 de março de 2008

Lustosa da Costa também

Meus leitores devem saber que considero Lustosa da Costa o jornalista mais absurdamente hediondo da imprensa cearense. O sujeito é a prova viva de que o fanatismo político nunca pode ser subestimado. Dê espaço no jornal para um esquerdista moralmente deformado (pleonasmo) e veja o resultado:
A guerra da mídia

Está na cara que o governo da Colômbia, firme aliado de seu maior cliente (consumo de cocaína), os Estados Unidos e das oligarquias políticas que o sustentam, provocam o governo do Equador, invadindo, acintosamente seu território, mas na certeza de que estava a serviço de Washington, no empenho de domar o pequeno país independente de sua tutela. Por isso, a mídia, sempre a serviço dos interesses americanos, elogiou a ocupação da área estrangeira e divulgou documentos bolados e plantados pela CIA, contra o presidente da Venezuela e do país invadido. Os meios de comunicação refletem, rigorosamente, o que dizem as televisões e jornais americanos, entre nós. O presidente da Colômbia é o poodle de George Bush que, quando o manda latir, ele late, invadir países, ele invade. Um lulu com sotaque latino.

Serei breve: as Farc são uma organização terrorista composta por narcotraficantes, seqüestradores e assassinos, aliada do PT no Foro de São Paulo, financiada por Hugo Chávez e instalada dentro do Equador com a conivência camarada do presidente Rafael Correa. Álvaro Uribe agiu corretamente. Se terroristas atacam seu próprio país sob a proteção do presidente de outro, o que se deve fazer? Vá atrás dos bandidos, onde eles estiverem. É uma escolha entre ser covarde e impedir o crime. Álvaro Uribe escolheu enfrentar os caras maus. O resto é conversa fiada de quem, de um jeito ou de outro, apóia os bandidos.

Se, diante dos fatos, "está na cara" que são os Estados Unidos o vilão da história, eu digo: Lustosa, o senhor é um homem doente, que renunciou à razão em nome da sua ideologia que protege assassinos e endossa o terrorismo. O senhor se finge de humanista. Não passa de um hipócrita, de um retardado mental, que não consegue enxergar mais nada além dos clichês que aprendeu com os comunistas que o senhor tanto adora.

O senhor é nojento.

6 comentários:

Wanderley Neves disse...

"...a mídia, sempre a serviço dos interesses americanos, elogiou a ocupação..."

Só se foi o jornal no qual ele escreve (se é que aquilo é jornal), porque a mídia, pelo menos a brasileira, foi praticamente unânime na reprovação da violação da soberania equatoriana, assim como os ataques dos EUA à Somália.

Vai ler jornal, hômi!

Wanderley Neves disse...

Não concordamos ideologicamente, Bruno, mas esse cara parece que escreve é pro Brasil de Fato; eu, hein!

VINICIUS.MOTA disse...

Assim como os meios que as Farc utilizam não justificam seus fins, invadir o território dos vizinhos não pode. Essa é uma daquelas questões em que todos estão errados; inclusive o Lustosa da Costa.

Bruno Pontes disse...

NADA DISSO. ISSO É BLÁ, BLÁ, BLÁ POLITICAMENTE CORRETO.

1)Quais são os fins das Farc? Você sabe?

Os meios utilizados pelas Farc justificam o fim: contruir uma nação narcocomunista. Deste modo, não há nada de errado entre uma etapa e outra. Maquiavel nada tem a ver com isso.

2)"Todos estão errados" coisa nenhuma. Isso é o papo furado do relativismo esquerdista.

Eu e você estamos em território brasileiro. Suponha que um grupo terrorista mande foguetes pra cá do território argentino, por exemplo, PROTEGIDO PELO PRÓPRIO PRESIDENTE, que é exatamente o que acontece com as Farc e o equatoriano Rafael Correa. Segundo a tua lógica (reprodução fiel do discurso dos nossos diplomatas petistas amigos das Farc), nós temos que ficar de braços cruzados, levando foguete na cabeça, já que não poderíamos cometer o "erro" de invadir outro país.

Papo furado, Vinícius. Essa tese que você acha muita justa só serve para proteger os bandidos. Você jamais usaria esse argumento se o seqüestrado fosse alguém da sua família - E SÃO MAIS DE SETECENTOS REFÉNS, de várias nacionalidades, que estão acorrentados neste exato momento no cativeiro das Farc.

Existe, sim, um lado certo nessa questão. É o lado do presidente Álvaro Uribe, apoiado por 80% da população colombiana na luta contra os seqüestradores, torturadores e assassinos das Farc. O resto é papo furado baseado no mais estúpido folclore.

VINICIUS.MOTA disse...

Caro Bruno, não gosto das Farc; muito pelo contrário: não posso consentir com uma organização que realiza seqüestros e que, provavelmente, inspira-se em Maquiavel para aboná-los. Acho que terrorismo é recidiva contemporânea das barbáries medievais: indesculpável. Outro dia me ofereceram um panfleto, lá na UFC, apoiando as Farc - nem li.

Apenas acho que, vide Barão do Rio Branco, a diplomacia brasileira - não necessariamente petista - resolveria essa situação, citada como exemplo por você, de um modo mais próximo do que eu acredito ser o correto: o esgotamento das tratativas diplomáticas antes de medidas extremas ou invasivas. Dou apoio Uribe no seu combate ao terrorismo, mas acho que o presidente colombiano não deve ser incensado nas questões que possam legitimar as bravatas chavistas.

Como vê, estou muito mais de acordo com você do que o contrário.

Bruno Pontes disse...

Ok, entendo. Mas ainda assim a posição da nossa diplomacia foi vergonhosa.

O panfleto que te deram é o mesmo que colaram no elevador da faculdade? Li aquilo e achei inacreditável - risquei umas palavras lá. Queria muito saber quem tava distribuindo.