E regressando para o lar, já de madrugada, encontrei-o no meio da calçada deserta.
- E tu, o que fazes aqui a essa hora da noite?, perguntei-lhe surpreso.
Vaguei por ali, a pendurar sonhos em postes de iluminação pública. Essa é a melhor hora para fixá-los – foi a resposta.
E se pôs a fugir silenciosamente, como cabe a todo bom ladino em busca do crime perfeito.
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