sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Dirceu, um furacão


Estou terminando a leitura da reportagem O consultor. Recomendo. É muito contida, refreada. A linguagem é simples, fria. Parece ter sido escrita por uma mosca que estivesse acompanhando o dito-cujo. Mesmo assim, recomendo. Ali, aprende-se facilmente a ser cínico e ganhar dinheiro com isso.

Curiosidade: será que ele, o Consultor, tentou em algum momento comer a Daniela Pinheiro, repórter de piauí? Afinal, o cara já foi um dia uma espécie de Don Juan de Marco da esquerda latino-americana. Exerceu um fascínio que, sinceramente, desconhecia. Dirceu foi o Alan Deloin do esquerdismo. Fico pensando na penca de liberadas que esse cara deve ter papado por dia só no discursinho anti-capitalista. Hoje, não se come nem aveia Quaker com o mesmo discurso. Na melhor das hipóteses, apanha-se uma riponga desmiolada e saudosista dos anos 1960.

Vou concluir a reportagem, espero com ansiedade os últimos lances. A certa altura, Dirceu ofereceu um copo de rum à moça, que aceitou. Na verdade, o copo era o dele mesmo. O garoto de Ipanema comunista insistiu em que ela provasse da bebida diretamente no seu copo. Ele pode ser cínico, mas não é bobo.

Um comentário:

Débora Medeiros disse...

Dirceu lobo mal! Papa(va) mocinhas e verbas públicas como ninguém.